Arremessar cascos e espalhar cascas de banana nunca pareceu tão divertido — nem tão bonito. A Nintendo está prestes a renovar a experiência de corrida mais famosa dos videogames com o lançamento de Mario Kart World, que chega junto com o aguardado Switch 2 no dia 5 de junho. E se depender da primeira demonstração, o novo título tem tudo para ser o parceiro ideal da nova geração do console.
Apesar de Mario Kart 8 Deluxe ainda ser extremamente popular, é fácil esquecer que ele nasceu no Wii U, antes mesmo da existência do Switch original. Mas toda jornada chega ao fim, e Mario Kart World surge como uma evolução ambiciosa e eletrizante. Mesmo sem todos os personagens desbloqueados na versão de demonstração, já ficou claro que o elenco será enorme. Além de clássicos como Peach e Yoshi, o jogo traz versões “baby”, personagens como Toadette, Pauline, Nabbit e muitos outros.
A variedade não se limita aos pilotos. Os veículos também ganharam novas formas. Além dos tradicionais karts, agora é possível correr com jet skis, scooters e outros modelos, o que amplia ainda mais a diversidade nas pistas. Cada corrida se torna uma experiência única, com escolhas que impactam diretamente o desempenho.
Mas o que mais impressiona em Mario Kart World é a sensação de amplitude. Os circuitos agora estão conectados de forma contínua, permitindo que o jogador percorra diferentes pistas sem interrupções visíveis. Detalhes como mudanças climáticas dinâmicas e alternância entre dia e noite tornam os cenários mais vivos e realistas. E a quantidade de pistas disponíveis também é surpreendente, divididas em diversas categorias de Grand Prix.
Um dos momentos mais emocionantes da minha experiência foi experimentar o modo Knockout Tour, uma espécie de mistura entre Mario Kart e F-Zero 99. Nele, 24 jogadores competem em uma sequência de pistas, e a cada poucas voltas, os quatro últimos colocados são eliminados. A corrida se transforma em uma batalha constante por sobrevivência, onde é preciso usar cada cogumelo, cada atalho e cada derrapagem com precisão. É uma loucura viciante que te prende do início ao fim — e mesmo não tendo mais os reflexos de quando era mais jovem, consegui cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. A sensação de vitória foi tão boa que só me deu vontade de jogar mais uma.
Outro destaque técnico que merece ser mencionado é o modo de 120 quadros por segundo. É a primeira vez que um jogo da Nintendo roda com tamanha fluidez em um console da empresa, e isso se reflete diretamente na jogabilidade. As corridas nunca pareceram tão suaves, e Mario Kart World se apresenta como uma vitrine de tudo o que o Switch 2 pode oferecer em termos de desempenho e qualidade visual.
Ainda assim, o mais empolgante é saber que nem tive tempo de explorar tudo. O trailer revelou a possibilidade de personalizar roupas, algo que ainda não pude testar. Também deixei de lado novas manobras como deslizar por trilhos e saltar de paredes verticais, simplesmente porque estava concentrado demais em vencer. Isso mostra o quanto o jogo tem a oferecer e como cada detalhe pode revelar uma nova camada de diversão.
Com uma apresentação visual impressionante, jogabilidade renovada e modos criativos, Mario Kart World parece pronto para redefinir a franquia. Se o objetivo da Nintendo era lançar um título marcante junto com seu novo console, ela acertou em cheio.